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Sair do estágio inicial e atrair investimento são os principais desafios de empreendedores sociais

Levantamento feito pela AGO Social mostra que a falta de orientações e recursos ainda é entrave para quem está à frente de ideias e projetos que buscam gerar impacto positivo na sociedade





Entre os principais desafios enfrentados por empreendedores sociais brasileiros, ganham destaque a insegurança sobre como tirar a ideia do papel e a necessidade de capital para viabilizar a execução dos projetos ou expandir a atuação. É o que mostrou um levantamento realizado pela AGO Social, negócio que atua nas áreas de investimento, formação e conexões para o ecossistema de impacto. Entre os meses de junho e julho, foram consultados 158 empreendedores sociais de 74 cidades e 20 estados, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Maranhão.


O questionário foi respondido durante as inscrições para a 1ª edição do evento Vozes do Empreendedorismo Social e dividiu os participantes em duas categorias: empreendimento em estágio inicial de implementação ou apenas em idealização; e negócios que estão em operação há pelo menos seis meses ou mais maduros, em fase de consolidação e expansão. Das 158 pessoas inscritas, 80 afirmaram que estão na fase inicial. A maior parte delas relatou ter duas grandes dificuldades: conhecer ferramentas que permitam tirar a ideia do papel e receber orientações para saber se estão no caminho certo.


“O sentimento de insegurança é muito comum nesta etapa, por isso, é fundamental ter uma rede de contatos e abrir relacionamentos para aprender com a experiência de outros empreendedores. Além disso, é muito importante começar pequeno, mas pensar grande, sabendo correr riscos calculáveis que permitam se adaptar ao longo do caminho”, explica o cofundador da AGO Social, Alexandre Amorim, considerado em 2018 um dos jovens mais influentes no terceiro setor do país, pela Forbes Under 30.


Investimento e expansão


Para os 78 empreendedores cuja iniciativa está em fase mais madura, a principal dificuldade é atrair investidores. Compra de equipamentos, desenvolvimento de plataformas digitais e criação de estratégias de marketing são algumas das atividades que demandam aporte financeiro para serem executadas, de acordo com as respostas. Apesar dos exemplos citados, a maioria desses empreendedores não conseguiu dizer como um possível aporte seria aplicado.


“Percebemos que muitos deles não expressaram de maneira clara e quantitativa como o investimento seria utilizado e como se reverteria em expansão de impacto. Isso, certamente, diminui as chances de conseguir apoio”, afirma Amorim.


Qualificação


Para ajudar empreendedores sociais que enfrentam esses e outros desafios, a Ago Social criou o Programa Empreendedorismo Social Na Real, que está com inscrições abertas até 12 de agosto e oferece bolsas de estudo parciais e integrais. Quem tiver alguma restrição financeira para realizar o curso pode entrar em contato pelo WhatsApp (41) 99511-8220. São oito semanas de aulas ao vivo sobre inovação social, pensamento empreendedor, viabilidade financeira, avaliação e investimento de impacto. A condução é feita por especialistas e empreendedores sociais como Matheus Cardoso (Moradigna), Juliana Mitkiewicz (Lab Cidades/Insper), Gustavo Fuga (4YOU2), Orlando Nastri (Instituto Votorantim) e Lina Maria Useche (Aliança Empreendedora).


Sobre a AGO Social


Criada pelos empreendedores sociais Alexandre Barbosa, Araceli Silveira e Alexandre Amorim, a AGO Social é um negócio que tem a missão de construir uma sociedade de impacto social, por meio de conhecimento, capital e conexões. Oferece formação profissional para quem atua ou quer atuar com impacto social e faz investimento em negócios sociais que estão no estágio inicial, além de fornecer mentorias e acompanhamento. Mais informações em www.agosocial.com.br

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