Hackathon busca soluções para o pós-coronavírus
Maratona online acontece de 24 de abril a 01 de maio e busca alternativas, ideias inovadoras e soluções que minimizem os impactos da pandemia no Paraná. O evento é promovido pela Superintendência Geral de Inovação do governo do estado e tem o apoio da DePropósito.
Com as mudanças trazidas pela pandemia do novo coronavírus, o futuro da sociedade ainda é incerto. Para buscar soluções que minimizem os impactos da crise no Paraná, o Governo do Estado promove o Hack pelo Futuro, um hackathon que busca alternativas, ideias inovadoras e soluções para a economia, o comércio, a educação, a saúde e o setor de serviços.
A iniciativa é da Superintendência Geral de Inovação do Governo do Paraná, que planeja uma série de ações para este mês. Além de encontrar soluções inovadoras para problemas causados por consequência do novo coronavírus, a proposta do órgão é também dar suporte a startups e empreendedores que tiveram seus negócios afetados durante a pandemia.
O hackathon acontece de 24 de abril a 01 de maio e será exclusivamente online, com as equipes trabalhando de forma remota. As inscrições começam nesta quinta-feira (16) e seguem até o dia 22 de abril, pelo site www.hackpelofuturo.com.br. A participação é gratuita e os melhores colocados serão premiados. “Este projeto representa um ponto de partida para o que esperamos que seja um processo participativo contínuo, através do qual queremos desenvolver soluções colaborativas para os desafios apresentados pela sociedade”, afirma o superintendente de Inovação, Henrique Domakoski. “O Governo do Paraná trabalhará para garantir que as soluções tenham o maior impacto possível no Estado durante e após a crise da pandemia”, diz.
Além da Superintendência de Inovação, a maratona também é promovida pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro) e pela startup Panic Lobster. Com parceria da Founder Institute, que será responsável por toda a metodologia do hackathon e diversos parceiros do ecossistema de inovação do Estado.
BATE-PAPOS
De acordo com Domakoski, o objetivo do Governo do Estado é ajudar a população a entender melhor o cenário atual da crise a fim de identificar oportunidades. Por isso, além do Hackathon, serão realizados bate-papos durante todo o mês de abril com profissionais do mercado, especialistas e personalidades sobre os desafios a curto e longo prazo.
De 20 a 24 de abril, das 19h às 20h30, serão transmitidos pela internet talks ao vivo, com temas sobre educação, varejo, alimentação, saúde e entretenimento. O link será disponibilizado nas redes sociais do governo e no site www.hackpelofuturo.com.br. Ao longo do mês, serão divulgados novos bate-papos com temas diferentes.
COMO VAI FUNCIONAR
O hackathon é voltado para professores, estudantes, pesquisadores, profissionais das áreas de negócios, saúde, comunicação, marketing, UX/Design, desenvolvimento, programação, engenharias e finanças, entre outras. Os participantes poderão escolher entre quatro categorias de atuação: Saúde, Sociedade, Economia e Cultura. Cada uma delas contará com desafios específicos, e as equipes deverão propor uma solução para eles.
As inscrições podem ser feitas individualmente ou como um time, formado tanto por uma equipe multidisciplinar ou mesmo por uma startup/negócio com solução pronta que seencaixe nos desafios. Quem se inscrever sozinho, será direcionado a uma equipe de acordo com seu perfil e a categoria que escolher.
O hackathon acontece entre os dias 24 de abril e 01 de maio. Neste período, os times terão que desenvolver e apresentar seus projetos, contando com mentoria especializada durante todo o processo. No final, todos os projetos serão avaliadas por uma banca de jurados e serão publicados no dia 04 de maio.
As três melhores soluções irão receber como premiação uma vaga para acelerar suas ideias na Founder Institute, em Curitiba, a maior rede de aceleradora de startups em fase inicial do mundo, que já acelerou mais de 4 mil empreendedores em diferentes países.
O Hackathon também vai receber inscrições de estudantes que fazem parte do projeto We are all Smart (WAAS), organização que capacita jovens de regiões vulneráveis para um empoderamento tecnológico, mostrando como produzir e usar a tecnologia como ferramenta para solução de problemas. Esses jovens serão orientados e receberão mentorias da equipe WAAS durante todo o hackathon.
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