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Capitalismo para stakeholders: o que é e por que é importante para as empresas?


O mundo dos negócios está mudando e as empresas que visam apenas ao lucro não irão prosperar nos próximos anos se não se preocuparem com o impacto dos seus negócios. Um dos pilares do Capitalismo Consciente - movimento que busca a condução de negócios de forma mais humanizada e consciente - é a orientação para stakeholders. Mas afinal, o que é isso?


O pilar que orienta para stakeholders traz luz a novos modelos de gestão que demonstram a importância das parcerias, da percepção de valores compartilhados e de um olhar mais sistêmico para o papel dos negócios como catalisadores de transformações da sociedade, explica Simone Hain Venâncio, líder do movimento Capitalismo Consciente em Curitiba (PR). Para isso, é importante identificar quais são todas as partes ligadas, direta ou indiretamente, às empresas, classificando-as conforme seu grau de influência e relevância, engajar essas partes para essa atuação ecossistêmica e monitorar a dinâmica das relações, por meio de indicadores e recursos de avaliação contínua da cadeia de valor, baseada em um tripé de atenção às necessidades existentes (sociais e ambientais, por exemplo), ao patrimônio dos negócios (sua sustentabilidade) e às oportunidades de negócios que contribuem para um ciclo contínuo de alinhamento do lucro com propósitos maiores”, explica. Ainda de acordo com Simone, na prática, não há como termos ambientes de negócios prósperos em uma sociedade fragmentada ou em um mercado decadente.


Para Mari Regina Anastácio, embaixadora do movimento Capitalismo Consciente, cofundadora da Ecoversidade InterSer e Associação Gente do Bem, e professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), o Capitalismo Consciente propõe uma atuação e liderança mais responsável em termos sociais e ambientais, não apenas para o lucro, consequentemente, gerando negócios para uma cultura voltada à relações de longo prazo e que deixem um legado positivo para o planeta e para sociedade.


“Neste sentido, é preciso olhar para todas as partes afetadas de um negócio (stakeholders), e não apenas os acionistas. A ampliação dessa visão pressupõe alinhar as necessidades da organização com as necessidades de cada parte interessada buscando relações de confiança”, complementa.

Inovação

A inovação, a equidade e a diversidade são aliadas para que as empresas tenham mais consciência sobre os seus lucros. Quando falamos desses termos, de sua importância e caminhos, podemos compreender aspectos amplos que se ligam diretamente ao Capitalismo Consciente.


“Agregar a diversidade, a inclusão e a equidade nesse trinômio prático para engajar pessoas e suas ideias, e na ponta fazer acontecer, parece um caminho importante para melhores práticas e resultados das empresas”, explica Rodrigo Alves, da Inova Business School.


“É fundamental desmistificar também a ideia de que inovações sempre devem ser grandes ou absolutamente tecnológicas e radicais. O desenvolvimento sustentável da nossa economia pode e precisa ser muito mais beneficiado com a ótica da inovação e a partir da aplicação de recursos antes não considerados nesses temas”, finaliza Simone.

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