Organizações filantrópicas e empresas que investem no terceiro setor criam rede colaborativa em Curi
A Rede de Investidores Sociais Privados já reúne 35 organizações que querem intensificar o apoio às iniciativas de Curitiba e região
Curitiba agora tem uma rede organizada que reúne investidores sociais privados. A intenção da Rede de Investidores Sociais (RIS) é fomentar o debate sobre o terceiro setor e os negócios sociais e estimular o investimento privado em iniciativas que objetivem a transformação e avanço social em temáticas como saúde, educação, moradia e cultura. A RIS surge com o apoio de organização semelhante de nível federal, o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) e é a primeira organização da cidade pensada em reunir exclusivamente investidores sociais.
Integram a RIS organizações que realizam investimento social privado. “Entende-se por organizações, aquelas sem fins econômicos e lucrativos, além de empresas, que realizam investimentos sociais em benefício da sociedade”, explica Eliziane Gorniak, diretora do Instituto Positivo e articuladora da criação da RIS. Os propósitos desta rede envolvem apoio mútuo visando o fortalecimento de organizações e colaboradores que atuam no setor, inspiração e estímulo às lideranças empresariais fomentando a cultura do investimento social privado e apoio mútuo visando a consistência das ações realizadas em prol da comunidade. A rede se reúne regularmente e promove a troca de experiência e informações do setor, além de proporcionar um ambiente promotor de parceria entre os membros e potencial ampliação de iniciativas de largo impacto social.
O Instituto Legado participa e apoia a RIS, sendo um dos principais articuladores na formulação de uma carta aberta aos investidores sociais de Curitiba.
DADOS PESQUISA DEZEMBRO 2015
· Na RIS, 51% investem menos de R$ 1 milhão /ano ;
· 43% da RIS tem de 4 a 10 colaboradores ;
· 56% da RIS são organizações vinculadas a um grupo empresarial;
· 43% das organizações integrantes da RIS tem de 4 a 10 colaboradores dedicados ao gerenciamento do ISP; Entre esses 43%, os profissionais têm, em média, 4 anos de experiência no setor ;
· 30% das organizações da RIS trabalham com educação ;
· Na RIS, 70% das organizações executam projetos próprios
· No âmbito da RIS: temos poucas organizações com mais de 10 anos e muitas organizações novas (menos de quatro anos) surgindo; Conselhos de governança igualmente “jovens”, se organizando e sendo introduzidos no setor;